Que o mercado da bola está inflacionado, todo mundo já sabe. Mas a prova mais clara disso é o quanto a diretoria do Vasco desembolsou neste início de temporada, com o elenco ainda em construção, necessitando de mais algumas peças para o complemento do ano: R$ 43,5 milhões em contratações, podendo ultrapassar a casa dos R$ 55 milhões por conta de bonificações.
De acordo com o portal ‘Super Vasco’, Marcelo Sant’Ana e Pedrinho correram para contratar jogadores de ‘extrema necessidade’ para o setor ofensivo, conseguindo fazer isso a custo zero. Depois, o dirigente chegou a viajar para a Europa em busca de nomes emergentes. Agora, o clube carioca está perto de fechar com ‘soluções a baixo custo’ para o ataque.
Agressivo no mercado, Vasco muda patamar do elenco e dá ‘resposta’ à torcida
Ainda assim, o Gigante da Colina quase ultrapassou uma dezena de reforços nesta janela de transferências – que se encerra na próxima sexta-feira (28). De janeiro para cá, o Vasco trouxe nomes como os do goleiro Daniel Fuzato; dos zagueiros Maurício Lemos, Lucas Freitas e Lucas Oliveira; do meia Tchê Tchê; e dos atacantes Loide Augusto, Nuno Moreira e Benjamín Garré.
A diretoria cruzmaltina, por sua vez, gastou dinheiro apenas nas três últimas contratações, todas voltadas para o setor ofensivo do time comandado pelo técnico Fábio Carille. Enquanto pagou R$ 8,5 milhões ao Alanyaspor, da Turquia, pelo atacante angolano, desembolsou R$ 20 milhões pelo português do Casa Pia, e comprou o argentino do Krylya Sovetov, da Rússia, por quase R$ 15 milhões.
Além disso, o clube poderá pagar um bônus total de R$ 5,7 milhões a Loide Augusto, de 24 anos, e R$ 5,9 milhões para Benjamín Garré, da mesma idade de seu companheiro. A tendência, agora, é que o Vasco não contrate mais nenhum reforço até a janela do meio deste ano, marcada para o dia 10 de julho – indo até 2 de setembro.