Reeleito presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) até março de 2030, Ednaldo Rodrigues manterá não apenas seu cargo de prestígio no futebol nacional, como também um ótimo salário anual por estar no comando do esporte mais popular do país. De acordo com a apuração feita pelo jornalista Lauro Jardim, em sua coluna especial no portal ‘O Globo’, o mandatário recebe um salário de R$ 383,6 mil por mês.
Somado ao 13º, é claro, o valor bruto anual passaria a marca de R$ 5 milhões – o valor, por sua vez, está previsto no estatuto da entidade e tais pagamentos pagamentos são auditados e aprovados pelo Conselho Fiscal da CBF. Ainda segundo a reportagem, Ednaldo também acumula outra fonte de renda, sendo membro do Conselho da Fifa – recebendo 300 mil dólares ao ano (aproximadamente R$ 1,7 milhão).
Reeleição de Ednaldo ficou marcada por boicote a Ronaldo Fenômeno
“Eu sei que é difícil pra caramba, mas eu não imaginava que era impossível […] O sistema realmente… Ele não deixa ninguém entrar. Tanto que, historicamente, a CBF nunca teve uma eleição com dois candidatos. Quem está no poder se reelege ou elege o sucessor […] Tem gente competente pra caramba no Brasil”, iniciou Ronaldo, em ‘carta aberta’ sobre sua desistência.
Para o ex-jogador – campeão mundial nas Copas de 1994 e 2002 -, as federações apoiam a atual gestão da CBF para evitar cortes de benefícios. Não à toa, Ronaldo recebeu uma respostas ‘padronizada’ de todas as federações as quais enviou uma carta pedindo uma audiência para expor suas ideias. Procurada pela reportagem do ‘O Globo’, a Confederação Brasileira de Futebol disse que não iria se manifestar.
“As pessoas na CBF não conseguem trabalhar, tudo é muito centralizado no Ednaldo, e as pessoas não conseguem trabalhar, as pessoas entram lá e saem, ou ficam escanteados lá, enfim […] Eu não vou abandonar o futebol, não vou tacar pedra. Eu vou continuar expondo as minhas ideias que eu acho que vai melhorar muito o futebol”, finalizou o Fenômeno.