A decisão do Campeonato Gaúcho começou antes mesmo de a bola rolar na Arena do Grêmio. Isso, porque logo após a classificação do Imortal à grande final, com direito a gol polêmico diante do Juventude, algumas provocações dos mandatários dos clubes ‘envolvidos’ ligaram o sinal de alerta dos órgãos de segurança do Rio Grande do Sul.
Enquanto o presidente do Juventude, Fábio Pizzamiglio, emitiu um comunicado oficial criticando os critérios utilizados pela arbitragem, se dizendo ‘contrariado e indignado’; o do Internacional, Alessandro Barcellos, adversário do Grêmio na grande final do Gauchão, sugeriu que o VAR ‘colocou’ o principal rival na decisão, acrescentando que o que havia acontecido era uma ‘vergonha’.
Por ‘clima de paz’, presidente do Grêmio é orientado a ignorar provocações rivais
“Nós optamos por não falar essa semana em nome da segurança do clássico. Eu não quis responder o presidente do Juventude nem do Inter em nome da segurança, o clima estava muito bélico”, iniciou o mandatário gremista, em entrevista à imprensa antes do primeiro jogo da decisão estadual, seguindo orientação dos órgãos de segurança do Rio Grande do Sul.
De acordo com a reportagem feita pelo portal ‘Bola Vip’, a determinação dos órgãos públicos aconteceram logo depois da classificação gremista à final, após vitória sobre o Juventude. Foi quando o presidente do Imortal, Alberto Guerra, foi orientado a não responder as provocações dos presidenciáveis jaconero e colorado.
“Nós entendemos, junto com policiais, imprensa, que me pediram para não falar nada. Eu concordei e comecei até a me comunicar nas redes, pedindo paz, pedindo para a torcida vir com calma. Eu gostaria que as coisas fossem decididas só no campo, como foi hoje. Infelizmente, nós não ganhamos”, acrescentou Guerra, logo após o primeiro duelo da final.