A delegação da Seleção Brasileira, convocada nesta quinta-feira (06) pelo técnico Dorival Júnior, contará com um representante do Fluminense, e não será dentro de campo – apesar de alguns dos selecionados terem sido formados nas categorias de base do clube das Laranjeiras, como são os casos de André (Wolverhampton) e João Pedro (Brighton).
Trata-se do presidente tricolor, Mario Bittencourt, que foi convidado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para ser o ‘chefe da delegação’ da Seleção nos próximos dois jogos das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo 2026, diante de Colômbia e Argentina. Tais compromissos da Amarelinha estão marcados para os dias 20 e 25 de março.
Mas, afinal, o que faz um ‘chefe de delegação’?
De acordo com a reportagem feita pelo portal ‘Sporting News’, o cargo é apenas simbólico, onde a CBF escolhe dirigentes dos principais clubes do país para acompanhar os treinos da Seleção Brasileira – além, é claro, de representar a entidade nacional em encontros e reuniões com os mandatários de outras federações.
O ‘chefe de delegação’ também ajuda a representar a CBF em reuniões institucionais – mas, sem poder tomar decisões quanto à assinatura de contratos, à logística, à segurança ou à premiações. Vale lembrar que tal cargo existe há muito tempo, mais de cem anos, desde que o Brasil passou a enfrentar seleções de outros países, em 1914.
A mais recente diretora a atuar nesta posição foi a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, que fez história ao se tornar a primeira mulher a ser chefe de delegação do Brasil. Agora, o mandatário tricolor estará presente com a Amarelinha nos duelos válidos pela 13ª e 14ª rodada do torneio sul-americano, que acontecerão nos dias 20 (Colômbia) e 25 de março (Argentina), no Mané Garrincha e no Monumental de Núñez, respectivamente.