A Seleção Brasileira ainda busca um novo comandante após a saída de Dorival Júnior, ocorrida no final de março. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, havia prometido anunciar o substituto antes da próxima Data Fifa, marcada para junho. No entanto, a indefinição persiste, especialmente após a negativa de Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid, que era a principal aposta da entidade.
Ancelotti reforçou publicamente que não deixará o clube espanhol antes do término de seu contrato, que vai até junho de 2026. O treinador deixou claro que apenas uma demissão poderia encurtar sua passagem pelo time merengue. A CBF tentou uma nova aproximação, mas ouviu uma negativa firme do técnico de 65 anos, que classificou a Seleção como uma possibilidade secundária.
Jorge Jesus mais próximo da seleção brasileira
Diante disso, Jorge Jesus, técnico do Al-Hilal, da Arábia Saudita, ganhou força nos bastidores. O treinador português já sinalizou positivamente ao projeto da CBF e estaria disposto a assumir o comando da Seleção. No entanto, a concretização do acerto depende agora da movimentação da CBF e da condução de Ednaldo Rodrigues.
O contrato de Jorge Jesus com o Al-Hilal vai até junho, mas a partir de maio, sua multa rescisória será reduzida pela metade, facilitando a negociação. O clube saudita, inclusive, já avalia alternativas e estuda a contratação de Simone Inzaghi, da Internazionale.
Apesar da sinalização favorável de Jorge Jesus, a definição do título da Saudi Pro League pode adiar sua liberação. O Al-Hilal ocupa a segunda posição na tabela, quatro pontos atrás do Al-Ittihad. Caso a disputa se estenda até o fim da Champions League Asiática, o treinador só poderia se apresentar à Seleção no final de maio.
Com o “sim” do Plano B garantido, a responsabilidade agora recai sobre a decisão final da CBF e de Ednaldo Rodrigues, que terá de agir com rapidez para evitar mais atrasos na preparação da equipe nacional.