Dono de uma das maiores rivalidades do futebol brasileiro, o Choque-Rei – clássico disputado entre Palmeiras e São Paulo – já virou sinônimo de polêmica. Em todo embate, o assunto ultrapassa as quatro linhas do campo, atinge o VAR e reverbera muito na imprensa. Agora, é claro, isso não foi diferente. O clube do Morumbi, por sua vez, prepara um ofício para enviar à FPF pedindo os áudios do VAR e explicações da entidade.
Carlos Belmonte, diretor de futebol do São Paulo, foi o primeiro a aparecer na zona mista e criticar veementemente a arbitragem do Choque-Rei. Pouco depois, foi a vez do presidente tricolor, Júlio Casares, que endossou as reclamações, principalmente em relação ao árbitro de vídeo. O Tricolor se sentiu prejudicado com as decisões da arbitragem na partida, principalmente sobre o pênalti marcado em Vitor Roque.
Fora do Paulistão, São Paulo fica na bronca com a arbitragem
“Sinceramente, tenho dúvida se o VAR estava aí. O lance é absurdo. Parece jurado de escola de samba, que se distrai e dá uma nota qualquer […] Se ele estava aí, a gente quer saber o que ele falou para o árbitro. Foi um lance de velocidade. Se você ver o lance, o lance é absurdo. Quem precisa ver? Será que o VAR não viu? Não sei se eles saíram para tomar uma água”, detonou Belmonte.
Nos minutos finais do primeiro tempo, Flavio Rodrigues de Souza marcou pênalti após Vitor Roque cair na área ao driblar Arboleda. O VAR validou a decisão sem recomendar revisão. Na cobrança, Raphael Veiga converteu e abriu o placar. No entendimento do São Paulo, a grande distância do árbitro para o lance prejudicou na tomada de decisão.
“Tem erros e erros. O de hoje foi clamoroso. Se ouvir todas as transmissões hoje, foi clamoroso. Estamos aqui com tranquilidade, porque fizemos um bom jogo. Vamos para o sorteio da Libertadores e continuar o trabalho […] VAR esteve presente aqui hoje? O São Paulo nunca chamou de Paulistinha, mas essa foi uma arbitragem pequena, que fica nos anais da história”, acrescentou Casares.