A base do Fluminense é, sem sombra de dúvidas, uma das melhores do futebol brasileiro, revelando ano após ano grandes nomes do esporte da bola nos pés. Não à toa, diversas crias de Xerém desfilam seu futebol nos gramados brasileiros – conquistando, inclusive, títulos importantes nos últimos anos. E nesta semana, mais um jogador formado nas categorias inferiores do clube das Laranjeiras acabou ganhando as manchetes dos principais portais do país: o jovem atacante Kauã Elias, que foi vendido ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia.
De acordo com o portal ‘Terra’, a transferência do jogador tricolor girou em torno de 17 milhões de euros fixos (R$ 101 milhões, na cotação atual) e mais 2 milhões (cerca de R$ 12 milhões) em bônus, fazendo com que ela se tornasse a segunda maior venda da história do Fluminense – em valores fixos. Tal negociação fica atrás somente para a venda do volante André ao Wolverhampton, da Inglaterra, realizada na última temporada.
Mesmo com vendas milionárias, Fluminense segue em dificuldade financeira
Um dos principais nomes do Fluminense campeão da América, André viu seu passe valorizar muito nas últimas temporadas, e o assédio de clubes internacionais aumentar consideravelmente. Até por isso, o Fluminense não conseguiu segurar o jogador por muito tempo, negociando o volante com os Wolves, por nada menos que 22 milhões de euros (R$ 135,5 milhões, na cotação da época) – com mais 3 milhões de euros (R$ 18,5 milhões) de metas.
A venda envolvendo Kauã Elias conseguiu ultrapassar, em valores fixos, as negociações de Pedro com a Fiorentina (11 milhões de euros), João Pedro e Richarlison ao Watford (11,5 e 12 milhões de euros, respectivamente) e também a de Gerson com a Roma (16 milhões de euros). Dois destes nomes, aliás, retornaram ao Brasil anos mais tarde e brilharam com a camisa do Flamengo. O Pombo, por sua vez, foi especulado no Palmeiras, mas a negociação não evoluiu.
Ainda segundo a reportagem, o Flu teve outras vendas mais lucrativas se focarem em bônus e até mesmo mecanismo de solidariedade, como Kayky, Luiz Henrique (que jogou pelo Botafogo em 2024) e Alexsander. O problema, aqui, é que mesmo com todas essas vendas, o clube carioca segue em situação financeira complicada, não conseguindo fazer grandes contratações para a temporada.