Tem figura bastante conhecida dos brasileiros ‘causando’ no cenário internacional, especialmente na Fifa. Trata-se de Pierluigi Collina, ex-árbitro italiano que apitou a grande final da Copa do Mundo de 2022, que se tornou presidente da comissão de arbitragem da entidade máxima do futebol, e simplesmente propôs uma nova regra – polêmica – na cobrança dos pênaltis com bola rolando.
De acordo com a reportagem feita pela revista ‘Veja’, o dirigente, agora, propõe que as penalidades não tenham mais rebotes – assim como já acontece durante as disputas feitas após o tempo normal e/ou prorrogação. Em caso de defesa do goleiro, o árbitro recomeçaria o embate em tiro de meta – visando, é claro, equilibrar as chances entre atacantes e goleiros.
Pênalti sem rebote? Entenda polêmica proposta de ex-árbitro
”Os goleiros deviam reclamar disso, pois 75% dos pênaltis já resultam em gol e, ainda assim, os atacantes têm uma segunda oportunidade se o goleiro defender. Os pênaltis deveriam ser cobrados uma vez só, assim como em séries decisivas, sem rebote”, declarou Pierluigi Collina, em entrevista ao jornal espanhol ”La Reppublica”.
Ainda segundo a reportagem, Collina argumentou que o modelo atual é muito mais favorável aos jogadores de linha, já que enquanto 75% dos pênaltis já são convertidos em gols, os atletas ainda tem a chance de marcar no rebote do goleiro – o que, segundo ele, cria uma desigualdade excessiva. Isso, de acordo com Pierluigi, aliás, deveria causar mais protestos por parte dos próprios goleiros, contra as atuais regras.
“Ou você marca (o gol), ou o jogo recomeça em tiro de meta. Isso evitaria toda a aglomeração na entrada da área também”, pontuou o ex-árbitro italiano, conhecido pelos brasileiros por ser o dono do apito na final da Copa do Mundo de 2002, ainda durante sua entrevista ao periódico espanhol.