A Fifa, definitivamente, não está para brincadeiras. Em uma das temporadas mais importantes para a entidade, muito por conta da realização do Super Mundial de Clubes – que será disputado nos Estados Unidos, entre os meses de junho e julho -, grande projeto do presidente Gianni Infantino, a entidade máxima do futebol tomou uma decisão bastante dura nesta semana.
De acordo com o portal ‘Itatiaia’, Congo – filiado à CAF (Confederação Africana de Futebol) – e Paquistão – da AFC (Associação de Futebol Asiática) – foram proibidos de disputar competições internacionais, de seleções e de clubes, por conta de interferências em suas respectivas federações – tal punição partiu de uma decisão da cúpula do Conselho da Fifa.
Brasil correu sério risco de ser punido pela Fifa
Em um passado não muito distante, a Fifa e a Conmebol ameaçaram punir a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), caso ocorresse alguma alteração nas últimas eleições presidenciais da entidade, ocorridas em março de 2022 e que elegeram Ednaldo Rodrigues – o presidente, inclusive, foi mantido no cargo por uma decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, em dezembro de 2023.
Nos casos citados acima, isso aconteceu por interferências diretas nas federações dos dois países. No Congo, houve intervenção de terceiros na chamada FECOFOOT (a federação local), pouco depois de o governo interferir de alguma maneira em sua administração, o que é proibido pelo estatuto da Fifa.
Já no caso do Paquistão, de acordo com a entidade, o país asiático não atualizou seu estatuto para garantir eleições justas. Esta, contudo, não foi a primeira punição sofrida pelos paquistaneses, que chegaram a ficar suspensos de 2017 a 2021, por interferência na PFF (federação local). O Paquistão, aliás, já está eliminado das Eliminatórias da Ásia para a Copa do Mundo de 2026.