Anunciado há pouco mais de um ano como novo treinador da Seleção Brasileira, Dorival Júnior bem que tentou impor seu trabalho na Amarelinha, mas acabou sendo demitido do cargo muito antes do esperado. Ainda assim, segundo o jornalista Diogo Dantas, o profissional continuará recebendo salário da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), ao menos até a Copa do Mundo de 2026.
Ainda segundo a reportagem, o custo do agora ex-técnico da Seleção é de mais de R$ 1 milhão por mês – e o mesmo vale para o diretor de seleções Rodrigo Caetano, que também receberá todos os salários até o fim do contrato e uma multa pela demissão. No comando da Seleção, Dorival obteve sete vitórias, sete empates e duas derrotas, em 16 partidas (58,3% de aproveitamento).
Com três trocas de treinador, Brasil repete ciclo pré-penta
Mesmo sem definir um substituto para Dorival, a cúpula da CBF optou pela demissão do treinador após a goleada vexatória diante da Argentina, em pleno estádio Monumental de Núñez. As mudanças, porém, não param por aí, com toda a estrutura atual da Amarelinha sendo trocada, incluindo o diretor Rodrigo Caetano. A tendência é que haja uma grande reformulação.
Com isso, pensando em ver o ‘copo meio cheio’, a CBF repetirá o que foi feito no ciclo pré-penta, quando também trocou o comando da Seleção Brasileira em três oportunidades, entre os Mundiais de 1998 e 2002. Agora, depois da saída do técnico Tite, já passaram pelo cobiçado cargo Ramon Menezes (por três meses), Fernando Diniz (seis meses), ambos de forma interina, e Dorival Júnior (15 meses).
Na virada do século, inclusive, a Seleção também viveu um período turbulento dentro e fora de campo. Primeiro, Vanderlei Luxemburgo assumiu o comando da Amarelinha, logo após a Copa de 1998. Depois, Candinho e Pedro Santilli comandaram o Brasil de forma interina em três partidas, até a chegada de Emerson Leão. O ex-goleiro, no entanto, só durou dez jogos e deu lugar a Luiz Felipe Scolari. O resto, é história.