A curva Tamburello, localizada no autódromo de Imola, na Itália, ficou marcada por uma série de acidentes envolvendo pilotos da Fórmula 1. O mais impactante ocorreu no dia 1º de maio de 1994, quando Ayrton Senna perdeu a vida durante o Grande Prêmio de San Marino. Na ocasião, o brasileiro pilotava uma Williams quando perdeu o controle do carro e colidiu contra o muro de proteção da curva. O impacto resultou em ferimentos fatais, encerrando de forma abrupta a carreira do tricampeão mundial.
Antes do acidente de Senna, outros dois pilotos também passaram por situações graves no mesmo ponto da pista. Em 1987, Nelson Piquet sofreu um forte acidente durante a segunda sessão de classificação do GP de San Marino. O pneu traseiro do carro da Williams perdeu pressão, fazendo com que o veículo rodasse e atingisse o muro da Tamburello. O piloto brasileiro teve uma lesão no tornozelo esquerdo e, apesar de se mostrar disposto a competir, foi vetado pela equipe médica da prova.
Curva Tamburello marcou três acidentes graves na Fórmula 1
Dois anos depois, em 1989, o austríaco Gerhard Berger enfrentou um dos momentos mais críticos de sua trajetória na Fórmula 1. Correndo pela Ferrari, Berger também colidiu na curva Tamburello. Após o impacto, o carro pegou fogo. O piloto sofreu queimaduras devido ao contato com o combustível. Segundo relato do próprio piloto, ele perdeu a memória por alguns instantes e só percebeu a gravidade da situação ao notar que o carro estava em chamas.
A sequência de acidentes na Tamburello reforça o histórico do local como um ponto crítico da pista de Imola. Os casos envolvendo Senna, Piquet e Berger contribuíram para o debate sobre segurança no automobilismo e a posterior reformulação do traçado daquela curva.