O Atlético de Madrid lutou como nunca, mas foi eliminado (como sempre) pelo Real Madrid, na Champions League. Depois de amargar dois vices, em 2014 e 2016, o Atleti foi eliminado outras quatro vezes pelo principal rival – nas semifinais de 1959 e 2017, nas Quartas de 2015 e nas Oitavas desta temporada. Agora, a reclamação da vez ficou por conta do pênalti anulado de Julián Alvarez, por dois toques.
Enfurecido com a arbitragem, e a nova eliminação para o principal rival, o argentino dos colchoneros ‘soltou os cachorros’ na coletiva de imprensa: ‘Que levante a mão quem viu que Julián tocou a bola duas vezes. Que levante a mão! Ninguém levanta!’. Agora, o Real enfrentará o Arsenal nas quartas de final da do principal torneio de clubes da Europa.
Ancelotti entrega dúvida na hora dos pênaltis: ‘queríamos colocar Endrick como o quinto cobrador’
“Estou farto desse vitimismo de sempre, sempre chorar por coisas assim. Os árbitros não querem beneficiar um time nem na Espanha e nem na Europa. Viram claramente e apitaram assim. São humanos, e com a tecnologia viram claramente. Se você está ganhando por 1 a 0 no primeiro minuto e não busca o segundo (gol), aí está a falha de seu jogo”, disse o goleiro merengue, ao final do jogo.
Sem entrar em polêmicas, o treinador do Real Madrid, o italiano Carlo Ancelotti, decidiu confessar uma particularidade na escolha dos batedores, minutos antes do início da decisão na marca da cal. Havia dúvida sobre quem bateria a última cobrança do lado de Los Blancos, e coube ao técnico escolher entre o garoto brasileiro Endrick e o experiente defensor alemão Antonio Rüdiger.
“Tínhamos dúvidas sobre o quinto, mas aí vi a cara do Endrick e dissemos: melhor o Rüdiger […] Futebol… É muito estranho. É uma loteria. Queríamos colocar Endrick como o quinto cobrador, mas achamos que Rüdiger era mais frio. Eu nunca vi Endrick tão feliz quando eu disse a ele para bater o quinto”, explicou Ancelotti, em entrevista coletiva no Estádio Riyadh Air Metropolitano.