A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou, na última semana, algumas modificações no novo Regulamento Geral de Competições, válido para todos os campeonatos do país. Publicado no último dia 28 de março, o RGC ganhou um ‘protocolo para combate o assédio a mulheres em estádios no Brasileiro’, além de um ‘princípio de processo para criar um padrão para gramados’ no futebol nacional.
De acordo com a reportagem feita pelo jornalista Rodrigo Mattos, em sua coluna especial no portal ‘UOL Esporte’, foi incluído no documento da entidade um capítulo sobre politicas de inclusão, prevenção e combate ao assédio. Nele, a CBF diz que adotará, de forma paulatina, o protocolo ‘não é não’, do governo federal, em acordo feito com o Ministério das Mulheres.
CBF emite comunicado que permite uso de gramados artificiais no país
Pelo Regulamento Geral de Competições, os organizadores do evento (clubes e/ou federações) precisam implantar um mecanismo para acolher vítimas e ouvir suas denúncias, pois será de responsabilidade deles a proteção das mesmas de assédio nos estádios – a CBF ainda detalhará como será o funcionamento desse sistema, que visa evitar o assédio.
Já a questão dos gramados, que voltou à tona no início desta temporada, ainda precisará passar por um esquema de fiscalização. Antes disso, contudo, a Confederação nacional estabeleceu ao menos um padrão de como devem ser os gramados dos estádios brasileiros. Apesar das discussões, o gramado artificial continua permitido no regulamento.
“O tamanho indicado é o padrão da Fifa 105 m x 68 m, com limites de tolerância até 100 m x 64 m e 110 m x 75 m. Mais relevante, é estabelecido que os gramados devem estar cortados entre 20 e 25 milímetros. Não pode ser excedido esse tamanho. Também tem que se ter regularidade no corte e na irrigação antes do jogo. Repita-se: é um passo inicial e só no futuro vai se ter uma verificação sobre esse padrão”, escreveu Rodrigo.