A edição de 2025 do Paulistão acabou na noite da última quinta-feira (27), em plena Neo Química Arena, com a conquista do Corinthians sobre seu principal rival, o Palmeiras, após um intenso empate sem gols. Com isso, o Timão não apenas encerrou um longo jejum de títulos, como também interrompeu a chance de o alviverde se tornar o primeiro clube, da era profissional, a vencer o torneio por quatro anos seguidos.
O 31º título do Corinthians no Campeonato Paulista veio do jeito que a Fiel torcida gosta, com altas doses de emoção. Mesmo depois de ter vencido a partida de ida, fora de casa, os comandados do técnico Ramón Díaz viram Raphael Veiga ter a grande chance do empate – e, posteriormente, com um jogador a mais -, mas Hugo Souza colocou as coisas em seu devido lugar, defendendo mais uma penalidade no Derby.
Corinthians volta a abrir vantagem na ponta; Paulistano fecha o Top 5
Com o troféu desta semana, o Corinthians voltou a abrir vantagem no ranking dos maiores campeões do estado. Depois de ver o Palmeiras se aproximar, com quatro títulos nos últimos cinco anos, o Timão se isolou no topo com 31 taças – contra 26 do Verdão, além das 22 de Santos e São Paulo. O Paulistano, hegemônico no início do século passado, aparece na quinta posição, com 11 títulos.
Por falar no extinto clube da capital, só ele conseguiu atingir a histórica marca de quatro títulos seguidos, entre os anos de 1916 e 1919, quando o futebol ainda não era profissional no Brasil – sua última conquista no Paulistão, contudo, foi em 1929. Outra curiosidade da competição fica pelo fato de que apenas três clubes do interior foram campeões: Ituano (2002 e 2014), Internacional de Limeira (1986) e Bragantino (1990).
O título paulista do Corinthians fez com que a equipe levasse para casa R$ 5 milhões, a maior premiação dada por um campeonato estadual no Brasil em 2025 – 94,5% deste montante, contudo, deve ficar com o holandês Memphis Depay, já que o valor estava previsto em contrato. Além desta premiação, o estadual de São Paulo é a competição que distribui mais e melhor aos clubes (apenas os dois rebaixados não recebem nada).
