Anunciado como novo técnico da Seleção Brasileira no último dia 10 de janeiro, Dorival Júnior está correndo sério risco de demissão, principalmente depois da dolorosa derrota para a Argentina, por nada menos que 4 a 1. Ainda assim, o ex-técnico de Flamengo e São Paulo está longe de fazer parte dos nomes que ficaram menos tempo à frente da Amarelinha.
E olha que, ao longo de 110 anos de história, o Brasil teve mais de 50 técnicos, entre principais e interinos. Sendo que, se contar apenas o século XXI, foram nove: Emerson Leão, Felipão, Parreira, Dunga, Mano Menezes, Tite, Ramon Menezes, Fernando Diniz e o próprio Dorival Júnior. A grande maioria dos treinadores que tiveram passagens “relâmpago” pela Seleção fizeram isso entre os anos 1930 e 1960.
Com uma eliminação e uma goleada no currículo, Dorival corre perigo na Seleção
Isso, porque antigamente a Seleção Brasileira costumava disputar diferentes competições ao mesmo tempo, e os treinadores eram chamados para comandar a equipe somente quanto o técnico principal não estivesse à disposição. Com isso, a Amarelinha teve impressionantes quatro treinadores com apenas um jogo no currículo: Feola (1955), Flávio Costa (1955), Filpo Núñez (1965) e Yustrich (1968).
Logo abaixo, aparecem outros cinco nomes com somente duas partidas no comando da Amarelinha: Carlos Nascimento (1939), Sylvio Lagreca (1940), Pedrinhi (1957), Carlos Froner (1966) e Candinho (1999 e 2000). Para fechar o ‘Top 10’, também há a presença de Edu Coimbra, que comandou a seleção nacional em três oportunidades, todas no ano de 1984.
Dorival, por sua vez, já ultrapassou a marca dos 15 jogos pela Seleção Brasileira, somando sete vitórias, sete empates e duas derrotas – com um aproveitamento de aproximadamente 58%. Neste meio tempo, houve a disputa da Copa América, nos Estados Unidos, onde o Brasil caiu precocemente, ainda nas Quartas de Final, para o Uruguai, na disputa por pênaltis.