Fundado em 1947, o Criciúma é uma das equipes mais tradicionais do futebol do sul do país, e carrega consigo grandes jogadores que já passaram pelo esporte brasileiro. E apesar de a época atual estar um pouco longe de repetir as glórias do passado, como a conquista da Copa do Brasil de 1991 e da Série B de 2002, o atual campeão catarinense também tem motivos para se orgulhar do atual elenco.
Afinal, são em períodos como esse que grandes ídolos começam a surgir para os torcedores. E um deles atua na zaga, e veste a camisa de número 2, juntamente da braçadeira de capitão. Trata-se, é claro, de Rodrigo, o sexto defensor com mais jogos na história do Tigre. Desde que chegou ao clube, em 2021, o atleta já entrou em campo 192 vezes – podendo se tornar o quinto ainda nesta temporada.
Rodrigo: ‘Não tem como dizer que não mudou a minha vida’
“Posso dizer que, sem dúvidas nenhuma, foi o clube, a camiseta que eu vesti com mais tradição no futebol brasileiro. O Criciúma é enorme e eu não preciso ficar falando de toda a história que tem. Acho que quando você fica por um determinado tempo em um clube, no meu caso a quinta temporada, acho que é fruto também de muito trabalho, conquistas, juntamente com todo mundo que passou aqui”, disse em entrevista ao ‘ge’.
À frente de Rodrigo estão nomes de respeito da história do Criciúma, como Wilsão (426), Vilmar (296), Luciano (282), Silvio Criciúma (279) e Silvio Laguna (205). Desde que chegou ao Tigre, a identificação com a torcida e clube foi algo natural. As renovações de contrato, ainda mais. Com vínculo até o fim desta temporada, o objetivo é alcançar pelo menos o quinto colocado deste seleto grupo.
Já estou adaptado, tenho um amor muito grande pelo Criciúma e uma gratidão por tudo o que o Criciúma me proporcionou. Tenho certeza que vai me proporcionar muitas alegrias ainda durante o ano […] Cada ano que a gente vai iniciar defendendo uma mesma camiseta, não tem como não relembrar o início. Cheguei aqui em 2021, em um momento que o clube tinha recém sido rebaixado para segunda divisão do catarinense. Era um momento de muita desconfiança, mas a gente procurou se fortalecer, acrescentou.