Além de reunir quatro dos maiores clubes do país, em termos de torcida e títulos, o Paulistão também é o que melhor paga premiação às equipes participantes. Corinthians e Palmeiras, por exemplo, finalistas da atual edição, receberão o mesmo que o futuro vice-campeão da Copa do Brasil – o torneio mais rentável do país. Para efeito de comparação, aliás, o campeão Flamengo não ganhou nada, financeiramente falando, no estadual.
Mesmo perdendo na posse de bola, e também no número de finalizações, o Corinthians saiu de campo vencedor e construiu uma ótima vantagem para o duelo de volta. Por falar nisso, o derradeiro confronto está marcado para depois da Data-Fifa, na noite da outra quinta-feira, no dia 27 de março, às 21h30 (de Brasília), na Neo Química Arena.
Paulistas são os únicos que recebem premiação financeira no Sudeste
De acordo com a reportagem especial feita pelo jornalista Danilo Lavieri, em sua coluna no portal ‘UOL Esporte’, basta observar os boletins financeiros do Campeonato Paulista para ter um fácil entendimento do porque os clubes defendem a manutenção de sua disputa, mesmo em um calendário bastante recheado.
A dupla finalista desta temporada, destaque na matéria, chegou à finalíssima com mais de R$ 60 milhões de arrecadação cada – o futuro vice-campeão da Copa do Brasil recebe R$57,1 milhões (isso, se tiver jogado desde a primeira fase do torneio de mata-mata). Tais valores, aliás, devem subir pelo menos mais R$ 2 milhões com a bilheteria das duas partidas das finais.
Além disso, o campeão vai faturar mais R$ 5 milhões, enquanto o vice vai ganhar R$ 1,6 milhão. O Flamengo, por exemplo, clube mais popular do país, embolsou simbólicos R$ 2 milhões ao ser campeão carioca em 2020 – já que desde 2021 a FERJ (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) não destina verba para premiação do estadual, assim como Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
Confira, abaixo, as premiações dos estaduais em 2025:
São Paulo: R$ 5 milhões;
Brasília: R$ 1,2 milhão;
Goiás: R$ 400 mil;
Ceará: R$ 350 mil;
Bahia: R$ 315 mil;
Pará: R$ 212 mil;
Piauí: R$ 150 mil + 1 carro;
Sergipe: R$ 200 mil;
Alagoas: R$ 100 mil;
Maranhão: R$100 mil;
Rio Grande do Norte: R$ 100 mil;
Roraima: R$ 50 mil;
Mato Grosso do Sul: R$ 45 mil;
Amazonas: nada;
Rio de Janeiro: nada;
Minas Gerais: nada;
Rio Grande do Sul: nada;
Paraná: nada;
Mato Grosso: nada;
Tocantins: nada;
Acre: nada;
Rondônia: nada;
Pernambuco: nada;
Paraíba: a definir;
Santa Catarina: a definir;
Espírito Santo: sem informações;
Amapá: sem informações.