Normalmente, quando um grande líder assume tal posto em uma Seleção, é levado em consideração sua boa relação com os demais companheiros do vestiário. Na Bélgica, contudo, não é bem assim. Ao menos, com o histórico goleiro Thibaut Courtois, titular do Real Madrid. O camisa 1 havia se ‘aposentado’ da seleção em 2023, por discordâncias com o então técnico Domenico Tedesco – que acabou demitido em janeiro.
Desde então, Koen Casteels, do Al-Qadsiah, assumiu a meta belga e passou a desempenhar um bom papel, levando a Bélgica aos Playoffs da Liga das Nações – onde enfrentará a Ucrânia, em duelos de ida e volta, neste mês de março. Ao ficar sabendo do iminente retorno de Courtois, que voltará a ser convocado, Casteels optou por renunciar à sua convocação, tornando pública sua insatisfação com o ocorrido.
Courtois aumenta lista de polêmicas à frente da Seleção da Bélgica
“É estranho que a federação tenha mudado de direção e estendido o tapete vermelho para ele, para recebê-lo de braços abertos. Eu acho que é estranho que Courtois possa decidir por conta própria se ele pode voltar […] Não é nada contra Thibaut, mas tem a ver com a federação. Isso não combina com os valores que eu acho que um time ou uma organização esportiva devem ter”, disse Koen Casteels, ao podcast “MidMid”.
Vale lembrar, aliás, que essa não foi a primeira polêmica do jogador na seleção belga. Há pouco mais de uma década, o goleiro se envolveu em um ‘triângulo amoroso’ com a então mulher de seu companheiro, e grande astro do time: Kevin De Bruyne. Carolina Lijnen, à época, assumiu que traiu o meio-campista com o goleiro, em uma entrevista ao jornal inglês ‘Daily Mail’.
“Nós fomos informados da decisão de Koen Casteels de se retirar da seleção belga. Nós lamentamos a escolha e queremos agradecer Koen por seus anos de dedicação e pelos momentos que compartilhamos”, informou a Federação Belga de Futebol, através de um comunicado emitido à imprensa, anunciando a saída de Casteels da seleção.