Na tarde da última quarta-feira (26), uma notícia acabou parando o mundo do automobilismo – mais especificamente o da Fórmula 1. Isso, porque a Federação Internacional de Automobilismo (FIA), como resposta às críticas que vinha recebendo sobre uma possível previsibilidade das corridas de Monte Carlo, anunciou uma drástica mudança para a atual temporada: dois pit-stops obrigatórios.
Assim como toda novidade, há dúvidas, incertezas, opiniões favoráveis e também posicionamentos contrários. E na Fórmula 1, não é diferente. Enquanto Enquanto Charles Leclerc e a Red Bull aprovaram a ideia, pois acreditam que isso tornará o evento – como um todo – mais emocionante; outros pilotos, como Max Verstappen e Fernando Alonso, demonstraram ceticismo e ironizaram a mudança.
Em resposta à críticas, FIA toma medida polêmica para o GP de Mônaco
“O Conselho Mundial do Esporte a Motor da FIA avaliou a proposta de implementação de dois pit-stops obrigatórios (em condições de pista seca e molhada) para o GP de Mônaco, com a intenção de melhorar o espetáculo dessa corrida, que notoriamente sofre com dificuldades de ultrapassagens”, iniciou a FIA, em comunicado oficial divulgado à imprensa.
Monte Carlo, em Mônaco, historicamente, apresenta poucas ultrapassagens e torna os resultados das provas mais previsíveis que as de outros Grandes Prêmios da Fórmula 1. Vale destacar que tal exigência, de utilizar de utilizar dois compostos diferentes de pneus em condições de pista seca continua válida, assim como já acontece nas demais corridas do calendário.
“Após discussões na Comissão da F1, foi aprovado um pedido específico para o GP de Mônaco, que exige o uso de pelo menos três jogos de pneus, com no mínimo dois tipos diferentes de compostos em corridas em pista seca”, acrescentou a nota da entidade. Tal proposta, como já se sabe, foi apresentada na última reunião da Comissão da F1 e dividiu opiniões no paddock.