Os problemas financeiros do Botafogo, mesmo depois da SAF de John Textor, não desapareceram. Muito pelo contrário, isso ainda se faz presente até os dias atuais do clube carioca – inclusive depois do pagamento dos bônus pelas conquistas da Libertadores e do Campeonato Brasileiro do ano passado. Parte disso, aliás, se deve ao imbróglio do alvinegro com o América-MG, em relação ao jogador Carlos Alberto.
De acordo com a reportagem feita pela ‘Itatiaia’, o vínculo que o jogador possuía era de empréstimo, com validade de uma temporada – e uma opção de compra estipulada em 1 milhão de dólares (cerca de R$ 6 milhões). Com ela sendo exercida, mediante pagamento de cinco parcelas de 200 mil dólares (pouco mais de R$ 1 milhão) – quatro em 2024 e uma em 2025.
Botafogo atrasa parcelas e aumenta dívida com o clube mineiro por Carlos Alberto
Até aí, tudo bem. O problema é que a SAF botafoguense acabou atrasando a quarta parcela de 2024, o que fez com que o América-MG notificasse o clube carioca – o prazo para pagamento era até 31 de outubro, mas o Botafogo só quitou a parcela no começo de dezembro. A última das cinco parcelas tinha vencimento no dia 31 de janeiro, contudo o Glorioso também o fez com atraso.
Segundo a apuração da ‘Itatiaia’, o Botafogo pagou o clube mineiro no início de fevereiro, mas somente com a metade do valor da parcela – 100 mil dólares -, quitando o restante da contratação somente algumas semanas depois. O problema é que, antes disso, o jogador acabou se despedindo do alvinegro, após ter sua transferência selada ao Sport Recife. E é aí que nasce outro problema.
Por ser dono de 40% dos direitos econômicos de Carlos Alberto, o América-MG teria direito a cerca de R$ 3,6 milhões (como a venda foi de apenas 60%, o Coelho receberia pouco mais de 24% – seguindo, ainda, com 16% do passe do jogador). Entretanto, o Coelho ainda não teve acesso à documentação da transferência para dar andamento ao recebimento do valor.