Ao que tudo indica, a edição de 2026 da Fórmula 1 poderá contar com até 12 equipes. Dentre eles, pela primeira vez, uma fabricante chinesa poderia fazer parte da principal categoria de automobilismo. Isso, é claro, segundo o próprio presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Mohammed Ben Sulayem, após a aprovação da entrada da Cadillac.
A entrada de uma fabricante do segundo mais populoso do mundo vem acompanhada do Grande Prêmio da China, que já está garantido no calendário da F1 até 2030. Além disso, o país asiático é dono do maior mercado automotivo do mundo, e sua entrada faria muito sentido dentro da estratégia de expansão global da categoria.
Processo de expansão da F1 começa a ganhar força
De acordo com a reportagem da ‘F1 Mania’, o processo de expansão da Fórmula 1 começou a ganhar força com a chegada da Cadillac, apoiada pela General Motors, que oficializou sua entrada na modalidade em novembro de 2024. Inicialmente, o projeto era liderado por Michael Andretti, mas a candidatura só foi aceita pela Fórmula One Management (FOM) depois que a equipe se reestruturou como Cadillac.
“Meu sonho nos últimos dois anos tem sido que os grandes países tenham uma presença na Fórmula 1. Os Estados Unidos estarão com a General Motors […] O próximo passo é receber um fabricante chinês. Já temos um piloto (Zhou Guanyu, atual piloto reserva da Ferrari) […] “Devemos pensar em quantidade ou qualidade? Precisamos de equipes de qualidade”, disse Ben Sulayem.
Segundo as informações publicadas, uma das marcas mais cotadas seria a Geely, que possui reconhecimento internacional e participação em empresas como Volvo, Lotus, Proton e Lynk & Co. Isso, é claro, sem falar que a montadora possui uma parceria com o Grupo Renault na HORSE Powertrains, divisão voltada para a produção de motores.